Um velho engenheiro aposentado que combate o ócio tentando escrever textos inspirados nos acontecimentos do cotidiano. Autor dos livros “… E A VIDA ACONTECEU! FASE 1” , “INQUIETAÇÕES NOTURNAS, REFLEXÕES NAS MADRUGADAS” e “… E A VIDA ACONTECEU! FASE 2”.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2025
Jumenta de Balaão
A expressão “jumenta de Balaão” vem da Bíblia, mais especificamente do livro de Números, capítulo 22. Tornou-se uma expressão popular para se referir a alguém considerado teimoso, obtuso ou que fala sem perceber o que está dizendo.
Balaão era um profeta contratado pelo rei Balaque para amaldiçoar o povo de Israel. No caminho, montado em sua jumenta, Balaão é parado por um anjo enviado por Deus — mas só a jumenta consegue ver o anjo. Para evitar que Balaão avançasse e fosse morto, o animal se desvia três vezes. Balaão, sem entender nada, bate na jumenta repetidamente.
Nesse momento, acontece o episódio famoso:
• Deus abre a boca da jumenta, e ela fala com Balaão, perguntando por que está sendo espancada.
• Em seguida, Balaão finalmente tem seus olhos abertos e vê o anjo.
(Eu não conhecia a expressão. Extrai-a do texto abaixo e fui pesquisar para compreendê-lo)
"O cara tomou uma facada.
Durante a fraudemia teve as suas mãos amarradas, enquanto lutava para que eu e você pudéssemos sair de casa para ganhar a vida e cultuar a Deus.
Foi massacrado por sugerir medicamentos que o tempo demonstrou serem altamente eficazes.
Virou um pária por defender o meu direito de escolher ser ou não inoculado por um experimento científico.
Foi bombardeado pela mídia prostituída 24 horas por dia, sete dias na semana.
Foi perseguido por todo o sistema controlado pelo crime organizado.
Sabotaram por meios "legais" toda a sua campanha.
Os presídios celebraram sua derrota.
O mundo woke celebrou sua derrota.
Os que gritam "Viva Hamas!" celebraram sua derrota.
Os antissemitas celebraram sua derrota.
O cara que quer ver homem em banheiro de mulher e criança celebrou sua derrota.
O cara que quer matar crianças cada vez maiores no ventre da mãe celebrou sua derrota.
O cara que odeia a tradição judaico-cristã celebrou sua derrota.
O cara que te processa por você dizer que uma mulher é uma mulher celebrou sua derrota.
Pensa bem, mané.
Olha os meus cabelos brancos.
Você acha que tô preocupado com composição política, rejeição ou pesquisa eleitoral?
Fala sério.
Tô preocupado com os meus princípios e pautas.
Se ele indicar a jumenta de Balaão eu voto nela.
Sabe por quê?
Porque ainda visto calça.
Ponto final.
Vai encher na tua página."
(Neto Curvina)
sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Perdemos a capacidade de nos indignar!
Talvez seja interessante memorizar o nome dos deputados em vermelho
Diante dos últimos escândalos, Banco Master, INSS e o festival de absurdos que se tornou rotina, o brasileiro médio atingiu a iluminação zen. Nada mais choca, nada mais revolta, nada mais incomoda. Se amanhã anunciarem que o Tesouro foi trocado por vale-coxinha, metade do país vai achar normal e a outra metade vai perguntar se tem desconto à vista.
Crimes contra o povo? Fraudes bilionárias? A economia popular sangrando? Tudo virou detalhe. A sociedade está tão dormente que, se o país pegasse fogo, muita gente acharia que é o “clima seco”.
Enquanto isso, decisões judiciais surgem atropelando a Constituição, o bom senso e a vontade popular como quem passa com o trator pela horta do vizinho. Vivemos, na prática, um regime de exceção gourmet, cuidadosamente embalado e servido pelo STF, que escolhe com precisão cirúrgica quais escândalos devem ser ignorados, ou até acariciados.
E o mais irônico? A nata pensante do país, jornalistas, analistas, formadores de opinião, transformou-se numa plateia de jardim de infância: bate palminha, olha para o teto e finge que não está vendo nada. O país desaba e eles preocupados com o enquadramento da câmera e com a pauta do próximo podcast.
Num cenário desses, resta apenas recorrer à sabedoria popular: “Só Jesus na causa!” E, honestamente, no ritmo em que vamos, nem Ele deve estar muito otimista...
Diante dos últimos escândalos, Banco Master, INSS e o festival de absurdos que se tornou rotina, o brasileiro médio atingiu a iluminação zen. Nada mais choca, nada mais revolta, nada mais incomoda. Se amanhã anunciarem que o Tesouro foi trocado por vale-coxinha, metade do país vai achar normal e a outra metade vai perguntar se tem desconto à vista.
Crimes contra o povo? Fraudes bilionárias? A economia popular sangrando? Tudo virou detalhe. A sociedade está tão dormente que, se o país pegasse fogo, muita gente acharia que é o “clima seco”.
Enquanto isso, decisões judiciais surgem atropelando a Constituição, o bom senso e a vontade popular como quem passa com o trator pela horta do vizinho. Vivemos, na prática, um regime de exceção gourmet, cuidadosamente embalado e servido pelo STF, que escolhe com precisão cirúrgica quais escândalos devem ser ignorados, ou até acariciados.
E o mais irônico? A nata pensante do país, jornalistas, analistas, formadores de opinião, transformou-se numa plateia de jardim de infância: bate palminha, olha para o teto e finge que não está vendo nada. O país desaba e eles preocupados com o enquadramento da câmera e com a pauta do próximo podcast.
Num cenário desses, resta apenas recorrer à sabedoria popular: “Só Jesus na causa!” E, honestamente, no ritmo em que vamos, nem Ele deve estar muito otimista...
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