Um velho engenheiro aposentado que combate o ócio tentando escrever textos inspirados nos acontecimentos do cotidiano. Autor dos livros “… E A VIDA ACONTECEU! FASE 1” , “INQUIETAÇÕES NOTURNAS, REFLEXÕES NAS MADRUGADAS” e “… E A VIDA ACONTECEU! FASE 2”.
quarta-feira, 16 de agosto de 2023
A energia da Venezuela
A questão energética sempre foi um ponto crucial para o desenvolvimento econômico e social de qualquer país. No caso do Brasil, com sua vasta extensão territorial e demanda crescente por eletricidade, a busca por fontes energéticas confiáveis e acessíveis é um imperativo.
O Brasil tem uma matriz energética predominantemente hidrelétrica, o que o torna vulnerável a variações climáticas e secas prolongadas.
Recentemente o presidente Lula assinou Decreto autorizando o Brasil a importar energia elétrica da Venezuela, país que possui recursos hidrelétricos significativos. No entanto, essa proposta não está isenta de desafios, considerando as frequentes interrupções no fornecimento de energia e o racionamento que ocorrem na Venezuela.
O maior desafio é a instabilidade energética na Venezuela. O país enfrenta problemas frequentes de apagões e racionamento de energia, causados por uma combinação de má gestão, falta de investimentos e problemas de infraestrutura. Isso levanta a preocupação de como o Brasil poderia confiar em um fornecimento constante e seguro de energia. Ademais, para tornar a importação viável, certamente seria necessário investir em infraestrutura de transmissão que conecte os sistemas elétricos dos dois países. Isso envolve custos significativos e a garantia de que a infraestrutura seja resistente a interrupções.
Considere-se ainda eventuais mudanças políticas ou instabilidades na Venezuela, impactando a viabilidade desse acordo e afetando o compromisso de fornecer energia ao Brasil, gerando incertezas.
A ideia de importar energia elétrica da Venezuela para o Brasil carrega desafios substanciais. Os obstáculos relacionados à instabilidade no fornecimento, investimentos em infraestrutura e riscos geopolíticos não podem ser subestimados. Não se pode confiar em um país que não muito distante no tempo era a quarta população mais rica do globo e que historicamente era a mais igualitária da região e "hoje é o triste palco da mais sangrenta ditadura da América e de sucessivos episódios de miséria, violência e exploração pela elite socialista, cujo chefe atual Nicolás Maduro janta em restaurantes luxuosos ao tempo em que a população passa fome e, em meio ao desespero, comercializa até carne estragada."
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