Foi dada a largada. As primárias dos republicanos para a eleição presidencial dos Estados Unidos em 2024 estão cada vez mais acirradas e prometem trazer uma competição acalorada entre os candidatos. As primárias vão acontecer entre fevereiro e junho de 2024 em todos os 50 estados, no Distrito de Columbia e em cinco territórios dos EUA. Com o atual presidente Joe Biden concluindo seu mandato, o Partido Republicano busca encontrar um candidato forte e capaz de desafiar o partido democrata nas próximas eleições.
Diversos nomes importantes surgiram como possíveis candidatos republicanos, cada um trazendo sua visão e propostas para o futuro do país. Entre os principais concorrentes estão figuras políticas conhecidas e estabelecidas, assim como novos rostos que buscam ganhar destaque na arena política.
O ex-presidente Donald Trump anunciou sua candidatura em novembro de 2022, dois anos antes da eleição, tentando se tornar o segundo presidente depois de Grover Cleveland a cumprir dois mandatos não consecutivos. Ele é considerado o favorito para a indicação republicana, mas enfrenta desafios como as investigações criminais sobre suas atividades no cargo e as audiências públicas sobre o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021.
Outros candidatos que anunciaram ou estão considerando concorrer às primárias republicanas são: Nikki Haley, ex-governadora da Carolina do Sul e ex-embaixadora na ONU; Asa Hutchinson, governador do Arkansas; Vivek Ramaswamy, empresário e escritor; Larry Elder, radialista e comentarista político; Tim Scott, senador pela Carolina do Sul; Ron DeSantis, governador da Flórida; Mike Pence, ex-vice-presidente; e Chris Christie, ex-governador de Nova Jersey.
As pesquisas de hoje, 08/06/2023, mostram que Trump lidera com folga a preferência dos eleitores republicanos, com 56% das intenções de voto. DeSantis aparece em segundo lugar, com 22%, seguido por Pence com 7%. Os demais candidatos têm menos de 5% cada. No entanto, as primárias podem mudar esse cenário enquanto os candidatos fazem campanha nos diferentes estados e regiões do país.
No passado, as primárias republicanas foram marcadas por debates acalorados e divisões ideológicas no partido. Alguns candidatos representavam uma ala mais conservadora, enquanto outros se destacavam por abraçar uma postura mais moderada. Essas divergências internas têm o potencial de moldar o cenário das primárias e influenciar o resultado final. Além disso, o legado do ex-presidente Donald Trump também deve ter um impacto significativo nas primárias republicanas. Trump continua sendo uma figura polarizadora no partido, com seguidores leais que o apoiam fervorosamente e críticos que buscam uma nova direção. A influência do ex-presidente nas primárias pode ser um fator determinante para a sua escolha como candidato republicano.
Enquanto isso, os Democratas têm feito movimentos tímidos uma vez que o Presidente Biden anunciou seu desejo de candidatar-se à reeleição. Por enquanto, apenas a escritora Marianne Williamson (foi candidata em 2020 e desistiu pelo caminho) e o advogado de 69 anos, Robert F Kennedy Jr., que traz consigo uma extraordinária grife da política americana: a família Kennedy. Com efeito, Robert Kennedy Jr. é filho do senador Robert Kennedy e sobrinho do ex-presidente John Kennedy, ambos assassinados na década de 1960. Robert Kennedy é ativista antivacina. O Instagram removeu sua conta em 2021 por "compartilhar repetidamente" informações falsas, segundo a empresa. Kennedy é considerado um outsider na corrida eleitoral democrata.
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