quarta-feira, 7 de junho de 2023

Alterando os fatos, reescrevendo a história




"No change in doctrine or in political alignment can ever be admitted. For to change one's mind, or even one's policy, is a confession of weakness. If, for example, Eurasia or Eastasia (whichever it may be) is the enemy today, then that country must always have been the enemy. And if the facts say otherwise then the facts must be altered. Thus history is continuously rewritten." (George Orwell in 1984)

Em tradução livre:

"Nenhuma mudança na doutrina ou no alinhamento político pode ser admitida. Pois mudar de idéia, ou mesmo de política, é uma confissão de fraqueza. Se, por exemplo, a Eurásia ou a Lestásia (qualquer que seja) é o inimigo hoje, então esse país sempre deve ter sido o inimigo. E se os fatos dizem o contrário, então os fatos devem ser alterados. Assim, a história é continuamente reescrita." (George Orwell em 1984)

Os países comunistas têm sido conhecidos por sua tendência a reescrever a história para se adequar à narrativa política dominante. A manipulação da história é uma estratégia comum empregada pelos regimes comunistas para fortalecer seu controle sobre a população e legitimar seu poder.

Um dos principais métodos utilizados pelos países comunistas para reescrever a história é o controle dos meios de comunicação e da educação. Eles buscam disseminar uma versão distorcida dos eventos históricos que favoreça sua ideologia e demonstre a superioridade do sistema comunista. Isso inclui a glorificação dos líderes comunistas e a supressão de informações que possam manchar sua imagem. A censura é uma ferramenta poderosa usada para garantir que apenas a narrativa oficial seja divulgada e qualquer discordância seja silenciada.

Além disso, os países comunistas também reescrevem a história por meio da reinterpretação de eventos e da manipulação simbólica. Eles reinterpretam os fatos históricos de acordo com sua visão ideológica, distorcendo o significado original e reinterpretando eventos passados ​​para atender às suas necessidades políticas. Símbolos e monumentos históricos também são manipulados para se adequarem à narrativa comunista, muitas vezes sendo recontextualizados ou até mesmo destruídos se forem considerados contrários aos interesses do regime.

Outro aspecto importante da reescrita da história pelos países comunistas é a supressão de informações e a ocultação de documentos históricos. Muitas vezes, arquivos e registros são destruídos ou mantidos em segredo para evitar que a verdade histórica seja revelada. Isso impede que as pessoas tenham acesso a informações precisas e objetivas sobre os eventos passados ​​e impede a formação de uma compreensão completa da história.

Os países comunistas têm uma longa história de reescrever a história para promover sua ideologia e manter seu controle sobre a população. No entanto, apesar de seus esforços, a verdade histórica persiste e continua a ser buscada por aqueles que valorizam a liberdade de pensamento e a busca pela verdade. A reescrita da história pelos países comunistas é uma prática manipuladora e perigosa, pois distorce a compreensão dos eventos passados ​​e mina a importância da objetividade e da liberdade intelectual.

No Brasil está estabelecido um sistema de perseguição aos agentes públicos que ousaram revoltar-se contra o sistema corrupto. Enquanto um condenado por corrupção pela Lava Jato ocupa a presidência da República, praticamente todos os outros condenados foram descondenados. Foram criados inquéritos ilegais para calar a população e perseguir os que demonstram insatisfação contra aqueles que praticaram o maior saque da história em uma democracia ocidental.

Conforme a maior autoridade institucional brasileira dirigindo-se ao chefe da pior ditadura da América do Sul, "se eu quiser vencer uma batalha preciso construir uma narrativa para destruir o meu potencial inimigo. Então, o Maduro sabe qual foi a narrativa que construíram contra a Venezuela durante tanto tempo. Essa narrativa, durante muitos anos eu andava ao mundo explicando que não era do jeito que as pessoas diziam que era. E eu acho, companheiro Maduro, que é preciso, você sabe a narrativa que se construiu contra Venezuela: da antidemocracia, do autoritarismo, sabe. Então, eu acho que cabe à Venezuela mostrar a sua narrativa para que possa, efetivamente, fazer pessoas mudarem de opinião. Eu vou em lugar que as pessoas nem sabe aonde fica a Venezuela, mas sabe que a Venezuela tem problema da democracia, que o governo não sei das quantas. Então, é preciso que você construa a sua narrativa. Eu acho que por tudo que nós conversamos, a sua narrativa vai ser infinitamente melhor do que a narrativa que eles têm contado contra você."

Estamos vendo ao vivo, vivendo a história da construção de uma narrativa pelo PT e seus aliados para desfazer acordos, medidas e até leis aprovadas a partir da Operação Lava Jato. Argumentam que as investigações, mesmo com algumas dezenas de confissões e com a recuperação de bilhões de reais e um turbilhão de provas colhidas, foram constituídas de uma "farsa" ou uma "armação" gestada no exterior. Não à toa investem contra a lei das estatais, contra a governança da Petrobras e ainda o absurdo de trabalhar para anular os acordos de leniência das empreiteiras responsáveis pelo propinoduto.

Como "os fatos dizem o contrário, então os fatos devem ser alterados. Assim, a história é continuamente reescrita."

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