
Pensando com meus botões: esses depósitos concentrados no tempo, de valores pequenos (menos de cem mil reais no total), na conta bancária do Senador Flávio Bolsonaro, "cheiram" a tentativa de mascarar a origem. O Senador deve imediatamente explicar-se, não apenas à justiça, mas à sociedade brasileira, pela posição de "primeiro filho" do Presidente eleito Jair Bolsonaro. Se envolvido em qualquer desvio de conduta, urge pagar na forma da lei. Como deve ser com qualquer cidadão.
Imagino como não estão aliviados com esse bombardeio da imprensa focado no Senador (justificado, diga-se), os Deputados André Ceciliano (PT) e Paulo Ramos (PDT) entre outros. O primeiro foi identificado com movimentações atípicas envolvendo quatro auxiliares e somando R$49,3 milhões, o segundo teria movimentado R$30,3 milhões.
A propósito, bom dia Ministro Palocci!
Espero que não usemos a máxima que o imaginário popular credita ao meu "padin" Padre Cícero: "quem matou não mate mais, quem roubou não roube mais".
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Quando eu era menino pequeno lá em Barbacena... oppssss! lá em Várzea Alegre, havia um ditado: "quem mente, róba". Prefiro, no entanto, "quem rouba um tostão, rouba um milhão". Não existe meia gravidez, mas existe a gravidez de um mês e a gravidez de nove meses, ainda que ambas estão fadadas a parir o filho. Em resumo: a ser confirmada na justiça a culpa de qualquer agente público, ou melhor dizendo, de qualquer cidadão, este deve ser punido de acordo com a lei. Variando apenas a dosimetria da pena, considerado o dano relativo. O que não dá é para comparar eventuais desvios de hum milhão e duzentos mil reais (se comprovados) com seis bilhões apenas na Petrobrás.
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