terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Alvo errado




Polyana Viana é uma jovem paraense que mora no bairro do Pechincha, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro. Polyana usando um aplicativo pelo celular, pediu um carro para atender a um compromisso. Para evitar que o carro entrasse no condomínio, a jovem resolveu esperar no canteiro em frente a esse. E aí tudo aconteceu.

Um indivíduo chamado Max Gadelha Barbosa aproximou-se da moça e simulando querer saber a hora, perguntou-lhe que hora era aquela. Era uma hora qualquer de uma manhã qualquer de um dia qualquer da semana. Na verdade, o que Max queria era roubar o aparelho celular de Polyana. Essa menina é uma profissional de luta no octógono do MMA. ("MMA é a sigla para Mixed Martial Arts, ou em português, Artes Marciais Mistas. MMA são artes marciais que incluem golpes de luta em pé e técnicas de luta no chão"). Deixemos que ela mesma conte o ocorrido:

- Eu chamei o carro e fui para a frente do prédio, porque o pessoal aqui é meio chato com a segurança e não deixa qualquer um entrar. Quando o carro chega, eles ligam para o apartamento para avisar. Mas eu estava com pressa e desci para esperar lá embaixo, na porta do condomínio. Fiquei sentada no canteiro das árvores esperando. Eu sempre olho para ver se tem alguém, mas não vi ninguém. Acho que ele veio muito rápido. Quando eu ouvi os passos, eu virei. Acho que ele ia pegar o meu celular e ia correr. Não parecia ir mostrar a arma, só ia pegar e correr. Mas como eu virei, ele sentou do meu lado, de uma vez, assustado. Ele me perguntou a hora, eu disse e olhei para ele meia assustada. Como vi que ele não ia levantar, fui esconder o celular na cintura. Quando ele viu que eu ia esconder o celular, ele disse: "Não tenta nada que eu tô armado. Passa o celular!" E colocou a mão em cima da arma. Só que eu vi ser uma arma murcha, de papel. Não era uma arma de verdade. Eu pensei que poderia ser uma arma de brinquedo ou uma faca, mas uma arma mesmo, não era.

Depois foi tudo muito rápido. Ela deu-lhe dois socos e um chute e imobilizou-o com um mata-leão. Pediu a um passante para chamar a polícia e quando essa chegou, entregou o infeliz assaltante e foi fazer um boletim de ocorrência. Max Gadelha já tinha passagem pela polícia e havia sido solto recentemente. A partir de agora, pensará duas vezes quando for assaltar uma aparentemente frágil jovem moradora da zona oeste carioca.

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