Um velho engenheiro aposentado que combate o ócio tentando escrever textos inspirados nos acontecimentos do cotidiano. Autor dos livros “… E A VIDA ACONTECEU! FASE 1” , “INQUIETAÇÕES NOTURNAS, REFLEXÕES NAS MADRUGADAS” e “… E A VIDA ACONTECEU! FASE 2”.
quarta-feira, 14 de abril de 2021
Vergonha alheia
O cenário era o julgamento online pelo Pleno do STF, de Agravo Regimental da defesa do ex-presidente Lula que questionava a decisão monocrática do Ministro Fachin na afetação ao Plenário de Recursos quando decretou a incompetência da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba para julgar processos envolvendo o ex-presidente Lula, anulando assim as condenações do petista.
Não devo entrar no mérito dos votos e da decisão final do colegiado. Não sou um Operador do Direito. Sou apenas um cidadão interessado em acompanhar os julgamentos da Suprema Corte que de resto impactam a vida de todos os brasileiros.
Sentir vergonha alheia, por algo que você viu alguém fazer. Foi meu sentimento ao ver o Ministro Ricardo Lewandowski ficar vermelho ao defender desesperadamente o ex-presidente Lula. Também ao ver o Ministro Gilmar Mendes falar por algo em torno de 10 minutos, apreciando enfaticamente o que ele chamou de “lealdade constitucional”.
Há quem descreva "vergonha alheia" como um gesto de empatia na direção daquele(s) que comete(m) a ação que lhe causa vergonha. Não creio que essa interpretação seja válida em todas as situações. Envergonhei-me pelos citados senhores e confesso que não nutro por eles nenhuma empatia.
Deus, tende piedade do nosso país!!
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Prezado amigo Nilo Sergio - Na sua bela crônica você fala cinco vezes a palavra "vergonha". Gilmar Mendes e Ricardo Lewandoski atuam descaradamente no STF como advogados de defesas de bandidos. Especialmente quando o Bandido em questão é o Pajé Lula da Silva. Nunca vi tanta falta de caráter e desfaçatez.
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