Um velho engenheiro aposentado que combate o ócio tentando escrever textos inspirados nos acontecimentos do cotidiano. Autor dos livros “… E A VIDA ACONTECEU! FASE 1” , “INQUIETAÇÕES NOTURNAS, REFLEXÕES NAS MADRUGADAS” e “… E A VIDA ACONTECEU! FASE 2”.
quarta-feira, 22 de junho de 2022
O sequestro de Abilio Diniz
Em dezembro de 1989, uma quadrilha internacional sequestrou o empresário Abilio dos Santos Diniz. Nesse período, Abílio já era um empresário de sucesso e visibilidade, atleta e pai de Pedro Paulo, João Paulo, Ana Maria, Adriana, Rafaela e Miguel Diniz. No dia do sequestro, Abílio dirigia seu carro indo para o escritório, quando percebeu uma ambulância atravessada na rua. Desconfiou e ficou atento até quando veio um carro por trás e bateu no dele. Isso o desconcentrou e imediatamente dois bandidos invadiram seu carro em ambas as portas. Foi rendido e levado para uma kombi e em seguida para o cativeiro. "Eles eram absolutamente profissionais, eram ex-guerrilheiros", comentou Abílio.
"Me colocaram nessa casa do Jabaquara (bairro de São Paulo) e tinha um buraco nesta casa, tipo um porão, e uma escadinha. E dentro deste porão eles construíram uma caixa, um caixote grande, e levaram para baixo, e me puseram dentro do caixote. Eu não conseguia ficar totalmente de pé e me esforçava para pegar mais ar. Tinha certeza que iria morrer, já sentia de cara. Para poder respirar melhor eu tinha que me levantar — não dava para ficar em pé -, encostar o nariz lá no cano e puxar o ar".
Os sequestradores eram cinco chilenos, dois argentinos, dois canadenses e um brasileiro, todos membros do MIR, Movimento da Esquerda Revolucionária que lutava contra a ditadura de Pinochet. Eles exigiam um resgate de 30 milhões de dólares. Consta que para financiar as atividades de guerrilha.
Felizmente a polícia, depois de uma investigação que durou 6 dias, chegou à casa em Jabaquara. A casa foi cercada, cerco que durou 36 horas, quando os bandidos renderam-se e entregaram o sequestrado são e salvo.
"Durante 33 anos o PT, a esquerda e suas redondezas negaram qualquer ligação com os autores do sequestro do empresário Abílio Diniz, em 1989, executado por uma quadrilha multinacional de terroristas. Os bandidos, que se apresentavam como militantes esquerdistas, foram presos, julgados e condenados a penas pesadas de prisão, mas não pagaram realmente por seu crime – cerca de dez anos depois, estavam soltos." O PT acaba de ser desmentido pelo próprio chefe, o Lula. Em depoimento público durante atividade de pré-campanha, confessou que recorreu ao então Presidente Fernando Henrique e ao ex-Ministro da Justiça, Renan Calheiros, para libertar "os meninos" que cometeram esse "equívoco".
Começa a confissão dizendo que "tinha dez brasileiros presos, que foram presos em 89 naquele sequestro de Abílio Diniz. Esses jovens ficaram presos 10 anos" (Só existia um brasileiro, também membro do MIR, os outros eram chilenos, argentinos e canadenses). A partir daí conta seu périplo de Renan a Fernando Henrique e culminando com "fui na cadeia, dia 31 de dezembro conversar com os meninos". "...foram solto e eu não sei aonde estão agora!".
Se você, Lula, não sabe aonde estão agora, posso lhe dizer a situação de pelo menos dois deles. "Um dos sequestradores do empresário Abílio Diniz matou o vigilante de um banco no Chile em abril de 2020, em uma tentativa de assalto. Sergio Martin Olivares Urtubia, 69 anos, atirou na cabeça de Victor Hugo Illanes Mena, 40 anos, durante a fuga. Ele foi preso no mesmo dia do assassinato." "Outro chileno que participou do sequestro do empresário brasileiro, em 1989, escapou em 1999, logo depois de ser extraditado para o Chile. Hector Collante foi preso pela polícia chilena apenas em 2011."
Interceder por bandidos terroristas tratando-os de "meninos" e aos seus crimes de "equívoco", é próprio de quem acha "que o cara que rouba celular é pra comprar leite pra criança ou pra tomar cerveja".
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