Um velho engenheiro aposentado que combate o ócio tentando escrever textos inspirados nos acontecimentos do cotidiano. Autor dos livros “… E A VIDA ACONTECEU! FASE 1” , “INQUIETAÇÕES NOTURNAS, REFLEXÕES NAS MADRUGADAS” e “… E A VIDA ACONTECEU! FASE 2”.
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025
“Esta é uma questão de soberania americana.”
Do Twitter/X de Ana Paula Henkel:
- Esta manhã, o Comitê aprovou o No Censors on Our Shores Act de @repdarrellissa para impedir que autoridades estrangeiras que violem os direitos da Primeira Emenda dos americanos pisem em solo americano.
Aqui está o porquê. 🧵
⁃Em abril de 2024, o Comitê descobriu como o juiz do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes ordenou que diversas empresas americanas, incluindo a X, suspendessem ou removessem mais de 150 contas de mídia social — incluindo contas de residentes e jornalistas dos EUA — ou enfrentassem multas pesadas. https://x.com/judiciarygop/status/1780733180372218151?s=46&t=SqnZH-Nn_3ulzo2Ffd07qg
⁃Quando @elonmusk , um cidadão americano, e o X se recusaram a obedecer, o Juiz de Moraes ameaçou o representante legal do X no Brasil com prisão, congelou contas bancárias brasileiras da SpaceX, outra empresa de propriedade de Musk, e ordenou que a agência de telecomunicações do Brasil bloqueasse o acesso a X em todo o Brasil até que Musk pagasse US$ 5 milhões em multas e concordasse em obedecer.
⁃Na semana passada, o juiz Moraes ordenou que a Rumble, uma popular plataforma de compartilhamento de vídeos com sede na Flórida, fosse “suspensa” no Brasil depois que ela também se recusou a cumprir a ordem de Moraes de censurar um residente e jornalista dos EUA.
⁃Se um juiz brasileiro pode ordenar que empresas americanas censurem a fala de residentes nos EUA, a liberdade de expressão americana está em risco.
⁃Mas a ameaça estrangeira ao discurso americano não vem apenas do Brasil. A UE também tentou censurar o discurso americano.
⁃Em agosto de 2024, Thierry Breton — o então principal funcionário da UE responsável por aplicar a lei de censura da UE, a Lei de Serviços Digitais — ameaçou Elon Musk, um cidadão dos EUA, e o X com represálias regulatórias sob a lei da UE se Musk não censurasse suficientemente sua próxima entrevista com o então candidato à presidência dos EUA, @realDonaldTrump , no X. https://x.com/thierrybreton/status/1823033048109367549?s=46&t=SqnZH-Nn_3ulzo2Ffd07qg
⁃Breton admitiu publicamente o que há muito se suspeitava: a Lei de Serviços Digitais da Europa pode ser usada como arma para censurar a fala americana nos Estados Unidos. (Matéria NYTimes)
⁃Esses exemplos ilustram por que o Comitê aprovou a Lei No Censors on Our Shores, que tornaria autoridades estrangeiras que violassem os direitos da Primeira Emenda dos americanos inadmissíveis e passíveis de deportação dos EUA.
⁃Autoridades de governos estrangeiros que tentaram silenciar americanos nos Estados Unidos não deveriam poder voltar e visitar suas confortáveis casas de férias nos Hamptons ou em Miami Beach.
⁃Esta é uma questão de soberania americana. O discurso online é excepcionalmente suscetível à pressão da censura estrangeira. É por isso que o Comitê precisava agir.
⁃O No Censors on Our Shores Act responsabilizará autoridades estrangeiras por violar os direitos da Primeira Emenda dos americanos.
76% dos americanos apoiam o DOGE
"76% dos americanos apoiam os esforços liderados pelo DOGE para conduzir uma investigação em larga escala visando identificar e eliminar fraudes e desperdícios nos gastos governamentais", afirmou Leavitt. Ela destacou que os dados são provenientes da pesquisa de fevereiro realizada pela Harvard CAPS/Harris, que classificou como "altamente confiável". Além disso, ela ressaltou que o povo americano tem dado "avaliações extremamente positivas" a Trump e que quase todas as suas políticas estão recebendo "amplo apoio majoritário".
A pesquisa é uma iniciativa mensal conduzida pelo Centro de Estudos Políticos Americanos de Harvard (CAPS) em parceria com o Harris Poll e HarrisX. De acordo com os responsáveis, o levantamento foi realizado online entre 19 e 20 de fevereiro, com a participação de 2.443 eleitores registrados nos Estados Unidos.
Segundo os resultados, a aprovação de Trump alcançou 52% em seu primeiro mês de mandato. O estudo também destacou que os eleitores estão particularmente satisfeitos com suas ações relacionadas à imigração, à redução dos custos governamentais e ao retorno dos Estados Unidos aos seus valores tradicionais.
Além disso, a maioria dos entrevistados expressou apoio às políticas de Trump sobre questões como segurança na fronteira, controle dos gastos públicos, temas de gênero, DEI (Diversidade, Equidade e Inclusão) e perfuração offshore.
Veja a pesquisa original visitando ===> https://harvardharrispoll.com/
The people love @DOGE !
— Elon Musk (@elonmusk) February 26, 2025
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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025
COISA DE PERVERTIDOS
"2 PESOS E 2 MEDIDAS CLÁSSICAS! DIA 16/3 NAS RUAS P/IMPEACHMENT DE LULA,MORAES E ANISTIA IMEDIATA
Está tudo escancarado! As imagens da TORTURA c/ “direito” a ameaça aos seus familiares do Cel Mauro Cid para mudar sua versão chocaram o Brasil. E ai vem o resgate de uma fala do decano do STF e arauto da moralidade hodierna: “As pessoas só eram soltas,liberadas,depois de confessarem e fazerem acordo.Isso é uma vergonha e nós não podemos ter esse tipo de ônus.COISA DE PERVERTIDOS.Claramente se tratava de prática de tortura…usando o poder do Estado.”(Gilmar Mendes s/delações da Lava Jato,2023). Mas p/conservadores e de direita desse País,tudo pode,né,Arnaldo?Dia 16/3 todos nas ruas! #acordasenado #acordabrasil
Incoerências esdrúxulas e incompatíveis c/ uma suprema corte q vem funcionando como Tribunal de Exceção, q ao mesmo tempo em que beneficia políticos e empresários corruptos, também persegue e pune centenas de presos políticos.Paz & Bem"
2 PESOS E 2 MEDIDAS CLÁSSICAS! DIA 16/3 NAS RUAS P/IMPEACHMENT DE LULA,MORAES E ANISTIA IMEDIATA
— Eduardo Girão (@EduGiraoOficial) February 23, 2025
Está tudo escancarado! As imagens da TORTURA c/ “direito” a ameaça aos seus familiares do Cel Mauro Cid para mudar sua versão chocaram o Brasil. E ai vem o resgate de uma fala do… pic.twitter.com/VnFBSOcbWj
FRAUDE ELEITORAL
“Cédulas de papel são a única maneira de proteger seu voto. Digo isso como um tecnólogo que gosta de tecnologia e gosto de computadores: não deveríamos ter computadores para tabulação de votos. É muito fácil hackear um computador. Eu sei como hackear um computador. O software governamental é a coisa mais fácil de hackear, mesmo sendo o melhor software. Na minha opinião, deveríamos ter apenas cédulas de papel. Deveria ser votação presencial com identificação, ponto final."
(Fonte: Filadélfia, outubro de 2024)
🇺🇲🚨FRAUDE ELEITORAL:
— Conservatism And Elegance 🇺🇲 (@ThayzzySmith) February 23, 2025
Elon Musk: “Cédulas de papel são a única maneira de proteger seu voto.
Digo isso como um tecnólogo que gosta de tecnologia e gosto de computadores: não deveríamos ter computadores para tabulação de votos.
É muito fácil hackear um computador.
Eu sei como… pic.twitter.com/hORPx2sh16
domingo, 23 de fevereiro de 2025
O novo diretor do FBI
Discurso de Kash Patel, o novo diretor do FBI escolhido por Donald Trump. 🇺🇸🇧🇷
'Qualquer um que deseje causar dano ao nosso modo de vida e aos nossos cidadãos, aqui ou no exterior, enfrentará a ira total do Departamento de Justiça e do FBI.'
Discurso de Kash Patel, o novo diretor do FBI escolhido por Donald Trump. 🇺🇸🇧🇷
— Tradutor de Direita (@TradutordoBR) February 22, 2025
'Qualquer um que deseje causar dano ao nosso modo de vida e aos nossos cidadãos, aqui ou no exterior, enfrentará a ira total do Departamento de Justiça e do FBI.' pic.twitter.com/fsatVzzR5a
Salve a Amazônia!
AUMENTA O SOM!!!! https://t.co/PsnwTGDOzK pic.twitter.com/LICuvdBaYj
— Rafael Gloves (@rafaelgloves) February 22, 2025
Desmatamento na Amazônia Aumenta 68% em Janeiro de 2025, Equivalente à Destruição de 400 Campos de Futebol por Dia
O desmatamento na Amazônia atingiu 133 km² em janeiro de 2025, registrando um aumento de 68% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).Recado do Vice-Presidente dos Estados Unidos
O recado está dado. 👊 pic.twitter.com/LdQfbOejwV
— João Luiz Mauad (@mauad_joao) February 22, 2025
sábado, 22 de fevereiro de 2025
Stephen Miller - Vice-Chefe do Gabinete de Donald Trump.
Micro-aula do Vice-Chefe do Gabinete de Donald Trump, Stephen Miller. Vale cada segundo.
— Roberto Motta (@rmotta2) February 22, 2025
O atual governo americano é o exato oposto do atual governo brasileiro, em todos os sentidos. pic.twitter.com/J7sRYV5NYh
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025
A Precificação da Prisão de Bolsonaro
Enquanto o caso avança, um vídeo que circula na internet tem chamado a atenção e gerado indignação: a delação do Tenente-Coronel Mauro Cid, ex-assessor do ex-presidente, ao Ministro Alexandre de Moraes que foi a espinha dorsal do documento de denúncia. As imagens mostram um cenário que muitos consideram um escândalo e um escárnio à justiça. O tom e o tratamento dados ao depoimento levantam questões sobre a condução do processo e a garantia dos direitos fundamentais do depoente. Para muitos, o episódio reflete um momento sombrio da história jurídica do país, em que a linha entre justiça e coação parece se tornar cada vez mais tênue.
Esse episódio, sem dúvida, será lembrado nas salas de aula dos cursos de Direito do Brasil como um exemplo emblemático de um período conturbado e controverso da nossa história. Ele servirá como estudo de caso para discutir os limites do poder judiciário, a importância da imparcialidade nos processos judiciais e os riscos da politização da justiça. A forma como a delação foi conduzida e as repercussões que está gerando, destacam a necessidade de reflexão sobre os princípios que devem nortear um Estado Democrático de Direito.
Enquanto o país acompanha os desdobramentos do caso Bolsonaro, militares do mais alto escalão, outros membros do governo anterior e o impacto do depoimento de Mauro Cid, fica claro que a justiça deve ser um pilar de equilíbrio e imparcialidade, e não um instrumento de disputas políticas. Que este episódio sirva como um alerta para que a sociedade e as instituições reafirmem seu compromisso com a ética, a transparência e o respeito aos direitos fundamentais. O Brasil deve retomar, com determinação, o curso da normalidade democrática, sem qualquer concessão a distinções ideológicas ou interesses particulares.
sábado, 15 de fevereiro de 2025
A Tempestade Perfeita
O Brasil vive um dos momentos mais turbulentos de sua história recente. O cenário é de caos político, econômico e institucional. O atual governo, sem um programa claro e sem rumo definido, enfrenta um déficit orçamentário crescente e descontrolado. A inflação de alimentos e serviços atinge diretamente os mais pobres, ampliando as dificuldades da população que mais necessita de assistência. Como se não bastasse, denúncias de corrupção surgem em praticamente todas as áreas da administração pública, manchando ainda mais a já fragilizada credibilidade do governo.
Com 39 ministérios que se mostram ineficazes e custosos, o governo desperdiça recursos preciosos enquanto o país enfrenta dificuldades financeiras crescentes. A figura presidencial, marcada por declarações desconexas e promessas populistas que jamais se concretizam, só reforça a impressão de um líder sem capacidade de gestão. Entre comentários sobre seu estado de saúde e hábitos pessoais, surgem cada vez mais questionamentos sobre sua aptidão para continuar à frente do país.
O reflexo desse cenário é sentido até mesmo entre os aliados históricos do Partido dos Trabalhadores (PT). Políticos que antes defendiam incondicionalmente o governo agora começam a abandonar o barco, percebendo que a maré virou. A pesquisa recente do Datafolha, instituto tradicionalmente alinhado ao governo, apontou uma reprovação recorde de 41% para o presidente, enquanto sua aprovação despenca para 24%. Mais preocupante ainda para o governo é a perda de apoio em setores que sempre foram fiéis ao PT, mesmo nos piores momentos, como na época do mensalão. Entre os mais pobres, as mulheres e a população do Nordeste, parece que a paciência com o governo chegou ao limite.
Paralelamente, a proteção política e jurídica que o governo encontrava na administração Biden começa a ruir com a volta de Donald Trump ao poder. Informações sobre o uso de recursos internacionais para influenciar processos políticos e desestabilizar segmentos conservadores vêm sendo expostas, e o Brasil aparece como um dos focos dessa trama. Com a nova administração norte-americana reavaliando suas estratégias de apoio a governos estrangeiros, o panorama político no Brasil pode sofrer reviravoltas significativas nos próximos meses.
Diante desse cenário, a oposição já se mobiliza para uma grande manifestação nacional marcada para o dia 16 de março. O principal objetivo do evento será o pedido de impeachment do presidente, um clamor popular que ganha força a cada novo escândalo e a cada dia de incerteza econômica. Lideranças oposicionistas falam em uma manifestação que pode ser a maior da história do país, um marco definitivo para pressionar o Congresso e acelerar o processo de afastamento do chefe do Executivo.
O Brasil está à beira do abismo. O povo, cada vez mais descrente e insatisfeito, começa a demonstrar que não aceitará passivamente a continuidade desse cenário de incerteza e desgoverno. Se a tempestade perfeita está formada, resta saber se haverá forças suficientes para atravessá-la sem que o país naufrague de vez. Que Deus salve o Brasil.
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025
O que os Dólares Sombrios da USAID Fizeram ao Brasil
A "Quadrant" é uma revista literária, cultural e política australiana, fundada em 1956 por Richard Krygier e James McAuley. Com sede em Sydney, publica edições impressas e online. Ao longo dos anos, "Quadrant" destacou-se por seus comentários, ensaios e opiniões sobre questões culturais, políticas e históricas, além de incluir resenhas literárias, poesias e ficções.
O que os Dólares Sombrios da USAID Fizeram ao Brasil
AUGUSTO ZIMMERMANN (07 de fevereiro de 2025)
Se você tem interesse em ler o artigo original em inglês, acesse o link ===> https://quadrant.org.au/news-opinions/world/what-usaids-dark-dollars-did-to-brazil/
O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, comumente conhecido como Lula, é um político de extrema-esquerda que serviu como 35º presidente do Brasil de 2003 a 2010. Seu governo é notoriamente responsável pelo enfraquecimento severo dos direitos humanos fundamentais no Brasil, especialmente a liberdade de expressão e os direitos de propriedade. Curiosamente, porém, houve um elemento externo decisivo na reeleição desse político de extrema-esquerda.
Em julho de 2021, o então presidente dos EUA, Joe Biden, enviou o diretor da CIA, William Burns, ao Brasil para se encontrar com altos funcionários. Durante a reunião, Burns alertou o presidente Jair Bolsonaro para "parar de lançar dúvidas sobre o processo eleitoral [eletrônico] do seu país". Um mês depois, o assessor de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, também visitou o Brasil para emitir um aviso semelhante: não ouse sequer questionar a confiabilidade do sistema de votação eletrônica. Em junho de 2022, em uma reunião da Cúpula das Américas em Los Angeles, o governo Biden repetiu o mesmo aviso: os EUA não tolerariam que alguém questionasse a confiabilidade das urnas eletrônicas.
Essas mensagens ameaçadoras antes da eleição equivaleram a um aviso de graves consequências caso alguém no Brasil contestasse a transparência das urnas eletrônicas. Em 28 de setembro de 2022, o Senado dos EUA aprovou uma resolução ameaçando suspender as relações EUA-Brasil caso houvesse qualquer questionamento sobre a segurança do sistema de votação eletrônica, "caso contrário, os EUA deveriam considerar suas relações com o governo brasileiro e suspender programas de cooperação, incluindo na área militar".
Como relatado pelo Revolver, a administração Biden montou uma campanha sustentada de pressão sobre os militares brasileiros, que começou em 2021. O esforço envolveu advertências públicas explícitas de senadores dos EUA sobre não respeitar os resultados eleitorais, bem como conversas secretas para deixar claro que uma ruptura democrática isolaria o Brasil no cenário internacional e levaria a um rebaixamento da cooperação em segurança com os EUA, altamente valorizada pelo establishment militar brasileiro.
A campanha envolveu a Casa Branca, o Departamento de Estado, a CIA, o Senado e, notavelmente, o Pentágono. O Secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, foi designado como emissário-chefe de Biden para os generais brasileiros, pois era visto como um interlocutor mais crível.
Isso ajuda a explicar por que, após poucos meios de comunicação anunciarem a eleição presidencial brasileira em 30 de outubro de 2022, a administração Biden rapidamente organizou um forte apoio internacional a Lula. Em uma declaração oficial, Biden afirmou que Lula havia vencido "após eleições livres, justas e críveis". Pouco depois, o primeiro-ministro canadense Justin Trudeau, o presidente francês Emmanuel Macron e o primeiro-ministro britânico Rishi Sunak também lançaram declarações semelhantes.
Milhões de brasileiros protestaram contra a suposta vitória de Lula. Esse movimento de base espontâneo não tem um líder nacional definido e é motivado por uma forte e razoável crença de que a eleição presidencial sofreu fraude em grande escala. Macron reagiu aos protestos declarando que Lula pode contar com o "apoio inabalável" da França.
Por que esses líderes, especialmente os EUA, tentariam impedir qualquer questionamento sobre a validade das urnas eletrônicas no Brasil? O comentarista político Gamaliel Isaac sugere que talvez Biden temesse que a descoberta de fraudes na eleição brasileira pudesse levar ao questionamento da integridade das eleições americanas.
Agora, descobriu-se que a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) esteve diretamente envolvida na devolução do Brasil ao marxismo. A USAID ajudou a derrubar Bolsonaro e garantir a vitória de Lula. O objetivo final era avançar uma agenda globalista de extrema-esquerda, tornando a administração Biden diretamente responsável por um golpe de Estado contra Bolsonaro.
A USAID é "uma agência independente do governo dos EUA responsável pela assistência estrangeira e ao desenvolvimento civil", com um orçamento superior a US$ 50 bilhões e operações em mais de 100 países. Contudo, na prática, a USAID é um fundo financiado pelos contribuintes americanos para espalhar influência globalista e propaganda "woke" ao redor do mundo. Segundo Mike Benz, ex-funcionário do Departamento de Estado, a USAID gastou dezenas de milhões de dólares para remover Bolsonaro do poder e acabar com a liberdade de expressão no Brasil.
A administração Biden financiou campanhas para aprovar leis contra "desinformação", impulsionou decisões do TSE e controlou mensagens no WhatsApp e Telegram. Tudo isso foi parte de uma operação de censura para evitar a troca de ideias entre o movimento de Trump e o de Bolsonaro.
Agora está claro que o regime de Lula foi incentivado por líderes globalistas para transformar o Brasil em uma ditadura socialista. Como resultado, um político de extrema-esquerda condenado por corrupção pode agora concluir o trabalho de destruir a democracia brasileira, eliminando os direitos fundamentais do povo e consolidando um governo ilegítimo e opressor.
Augusto Zimmermann, PhD, LLM, LLB, CIArb, é ex-membro da Comissão de Reforma da Lei da Austrália Ocidental e ex-vice-diretor (pesquisa) da Faculdade de Direito da Universidade de Murdoch. Ele é também presidente e fundador da WALTA Legal Theory Association.
sábado, 8 de fevereiro de 2025
O escândalo da USAID
O ano era 1961, e os Estados Unidos, sob a liderança do recém-eleito presidente John F. Kennedy, viviam o auge da Guerra Fria. A União Soviética buscava expandir sua influência na América Latina, e Kennedy, em resposta, lançou uma série de programas de ajuda econômica e humanitária para conter o avanço comunista na região.USAID - A Máquina de
— Júlia Zanatta (@apropriajulia) February 7, 2025
Interferência
A USAID não é só uma agência de ajuda, mas um instrumento de controle global. Segundo Mike Benz, ela financiou a manipulação das eleições brasileiras em 2022:
💰 Milhões para ONGs alinhadas politicamente
🗣️ Leis contra “desinformação” para… pic.twitter.com/3cnzKZSwtm
Na esteira dessa preocupação, foi criada a USAID (United States Agency for International Development), agência responsável por coordenar e implementar os programas de ajuda econômica e humanitária dos EUA em países em desenvolvimento. Lançada em 1961, a Aliança para o Progresso visava promover reformas sociais e econômicas para reduzir a pobreza e a desigualdade.
Um dos programas mais emblemáticos dessa época foi o FISI (Food for International Social Improvement). O FISI consistia na distribuição de leite em pó, transportado em sacos de 50 kg. A distribuição era feita principalmente por paróquias, aproveitando sua capilaridade e a confiança que desfrutavam nas comunidades.
Outro programa de grande visibilidade foi o Peace Corps (Corpo da Paz), criado em 1961. O Peace Corps enviava jovens voluntários, muitos deles universitários, para países em desenvolvimento. Esses voluntários atuavam em áreas como educação, saúde, agricultura e desenvolvimento comunitário, ajudando a implementar projetos locais, Em cidades pequenas, como Várzea Alegre, no Ceará, a presença desses voluntários era um evento marcante. Em 1965/1966, a cidade recebeu os jovens Madaleine e Miguel. A barreira da língua era um desafio, mas a interação com esses estrangeiros representava uma janela para o mundo além das fronteiras da comunidade.
Esses programas foram gradualmente descontinuados na década de 1980, mas a USAID permaneceu ativa, adaptando-se aos interesses dos governos subsequentes. Durante o governo do presidente democrata Barack Obama, a agência concentrou seus esforços na implementação da Agenda 2030, um plano global criado pela ONU em 2015. Apesar de seus objetivos nobres, a Agenda 2030 enfrenta críticas significativas. Entre elas, a preocupação com a soberania nacional, já que a ONU pode influenciar políticas nacionais de forma excessiva, e a falta de recursos financeiros para implementar as metas. Além disso, os indicadores usados para medir o progresso são frequentemente considerados vagos ou difíceis de quantificar, o que dificulta a avaliação real do sucesso das iniciativas.
Recentemente, a USAID tem sido alvo de críticas e escândalos. Com a posse do governo republicano de Donald Trump, investigações revelaram supostos desvios de recursos e má utilização de fundos. Constatou-se que a agência mantinha cerca de 10.000 funcionários em todo o mundo e que uma parte significativa de seu orçamento era destinada a financiar uma rede de 6.200 jornalistas, 707 veículos de notícias e 279 organizações da sociedade civil em 30 países. Essas revelações levantaram questões sobre o verdadeiro foco da USAID, que, segundo Trump e sua equipe, teria se desviado de sua missão original. Nas palavras do presidente Trump, "a USAID pode ser o maior escândalo da história americana".
Em uma auditoria iniciada pelo DOGE - Departamento de Eficiência Governamental (leia-se Elon Musk) foram encontrados repasses de recursos para os fins mais heterodoxos, como US$ 2 milhões para Mudança de Sexo na Guatemala; US$ 47 mil para a encenação de uma Ópera Transgênero na Colômbia; US$ 32 mil para a publicação de História em Quadrinhos Trans no Peru; US$ 4,5 milhões para combater a "Desinformação" no Cazaquistão; US$ 20 milhões para montagem e apresentações de Show da Vila Sésamo no Iraque.
O pesquisador Mike Benz, ex-funcionário do Departamento de Estado dos Estados Unidos, denunciou influência política e interferência eleitoral da agência nas eleições presidenciais do Brasil, em 2022. A interferência teria sido ordenada durante o governo de Joe Biden. "Se a USAID não existisse, Bolsonaro ainda seria presidente e o Brasil ainda teria uma internet livre e aberta", afirmou.
O Procurador Geral dos Estados Unidos agradeceu ao Elon Musk e ao DOGE e declarou que vai perseguir e punir todos aqueles que receberam dinheiro através do USAID: “Nós os perseguiremos até os confins da Terra para responsabilizá-los”.
Tempos sombrios aproximam-se!
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025
Curitiba
O Paraná, localizado na região Sul do Brasil, é um estado que se destaca por sua extensão territorial de 199,3 mil quilômetros quadrados e uma população de 11,44 milhões de habitantes. O estado ocupa a quinta posição entre os mais populosos do país e a quarta no ranking do Produto Interno Bruto (PIB), ficando atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. A composição étnica da população paranaense reflete a forte influência de imigrantes alemães, italianos, poloneses e ucranianos, que começaram a chegar à região a partir de 1850, moldando sua cultura e identidade.
Curitiba, a capital paranaense, é o município mais populoso do estado e da região Sul, com 1.773.718 habitantes, conforme dados do Censo de 2022. A cidade ocupa a oitava posição no ranking nacional de população. Desde a década de 1970, tenho visitado Curitiba regularmente, tanto por lazer quanto por trabalho, e sempre me impressionei com sua organização, arborização, limpeza e eficiência nos serviços públicos. Reconhecida por sua infraestrutura funcional, a capital paranaense é frequentemente apontada como uma das cidades mais desenvolvidas do Brasil, destacando-se por baixos índices de desemprego e um parque industrial diversificado.
Além disso, Curitiba se sobressai em indicadores educacionais, apresentando a menor taxa de analfabetismo e a melhor qualidade no ensino básico entre as capitais brasileiras. Em 2015, a cidade foi classificada pelo Índice Verde de Cidades, realizado pela Siemens em parceria com a Economist Intelligence Unit, como a mais ambientalmente sustentável da América Latina. Durante minhas caminhadas pelas ruas e avenidas da cidade, percebo que a arborização continua bem preservada, com árvores cuidadosamente tratadas e espaços públicos impecavelmente limpos.
No entanto, algo me preocupa profundamente. Desde o início do século XXI, quando não se encontrava pedintes ou pessoas em situação de rua nas vias da cidade, observei uma presença alarmante no número de moradores de rua e pedintes, que agora ocupam as principais avenidas de Curitiba. Essa mudança social visível levanta questões importantes: o que aconteceu com Curitiba? O que aconteceu com o Brasil?
Essa transformação reflete mudanças estruturais que transcendem os limites da cidade e do estado. O avanço da desigualdade social, as crises econômicas recorrentes e a ausência de políticas públicas eficazes para proteger a população mais vulnerável ao longo das últimas duas décadas, são alguns dos fatores responsáveis por esse cenário preocupante. Curitiba, outrora vista como um modelo de desenvolvimento urbano e sustentabilidade, enfrenta hoje novos desafios que espelham as dificuldades enfrentadas pelo Brasil como um todo.
Deus se apiede do nosso país.
sábado, 1 de fevereiro de 2025
A Nova Corrida Espacial da IA
Em 1957, quando a União Soviética lançou o Sputnik em órbita, o mundo ficou em choque. O primeiro satélite artificial já enviado ao espaço não apenas marcou o início da Era Espacial, mas também desencadeou uma resposta urgente dos Estados Unidos. Determinados a manter sua superioridade tecnológica e estratégica, os EUA embarcaram em uma série de iniciativas ambiciosas, culminando no histórico pouso da Apollo 11 na Lua em 1969.
Agora, décadas depois, a história parece se repetir — desta vez no campo da inteligência artificial. O recente lançamento do modelo DeepSeek AI pela China, seguido pelo Qwen2.5-Max, surpreendeu a comunidade global de IA. Esses avanços colocaram a china como importante "player" na tecnologia de IA, levantando preocupações sobre potenciais mudanças na dinâmica do poder global. Os EUA, mais uma vez, foram levados a agir rapidamente para proteger sua liderança em um campo crítico para a segurança nacional, prosperidade econômica e supremacia tecnológica.
Em resposta aos avanços da IA da China, a OpenAI acaba de anunciar um acordo inovador com o governo dos EUA. Essa parceria está preparada para inaugurar uma nova era na qual a inteligência artificial será utilizada para impulsionar a pesquisa científica, reforçar a segurança nacional e fortalecer a competitividade americana.
Um dos principais componentes dessa iniciativa envolve a colaboração da OpenAI com os Laboratórios Nacionais, algumas das instituições de pesquisa mais prestigiadas do país. Esses centros, que historicamente impulsionaram inovações em áreas como energia nuclear e computação quântica, agora utilizarão os modelos de IA mais avançados da OpenAI para acelerar descobertas científicas e tecnológicas. Essa colaboração proporcionará a 15.000 dos principais cientistas do país acesso a ferramentas de IA de ponta, aumentando sua capacidade de resolver desafios complexos em diversas áreas.
Outro aspecto crucial dessa parceria é seu foco na energia. Os Estados Unidos buscam aproveitar a IA para inaugurar uma nova era de liderança energética, otimizando a utilização de recursos naturais e modernizando a infraestrutura energética do país. Os avanços impulsionados pela IA podem levar a descobertas na produção de energia limpa, gestão de redes elétricas e eficiência de recursos, reduzindo a dependência de fontes de energia estrangeiras e reforçando a segurança nacional.
Além da pesquisa científica e da energia, a IA está desempenhando um papel cada vez mais crítico na segurança nacional. Desde a defesa cibernética até a coleta de inteligência, sistemas baseados em IA estão se tornando ferramentas indispensáveis para o exército e as agências de segurança dos EUA. À medida que a tecnologia de IA avança, também cresce o potencial de adversários explorarem suas capacidades, tornando imperativo que os EUA permaneçam na vanguarda do desenvolvimento da IA.
Assim como a Corrida Espacial do século XX, a corrida pela IA não se trata apenas de supremacia tecnológica — ela define o futuro da liderança global. A nação que dominar a IA exercerá imensa influência sobre a economia, a defesa e a inovação. O movimento mais recente do governo dos EUA sinaliza sua intenção de permanecer como o principal protagonista nessa tecnologia.