Um velho engenheiro aposentado que combate o ócio tentando escrever textos inspirados nos acontecimentos do cotidiano. Autor dos livros “… E A VIDA ACONTECEU! FASE 1” , “INQUIETAÇÕES NOTURNAS, REFLEXÕES NAS MADRUGADAS” e “… E A VIDA ACONTECEU! FASE 2”.
quinta-feira, 15 de agosto de 2024
A desvirginada gritante
Reportagem divulgada pela Folha de S.Paulo nesta 3ª feira (13.ago.2024) expõe o juiz instrutor Airton Vieira, principal assessor do Ministro Alexandre de Moraes do STF (Supremo Tribunal Federal), "planejando uma estratégia a fim de não tornar públicos os pedidos extraoficiais do ministro. Eles consistiam na elaboração de relatórios no inquérito das fake news contra bolsonaristas em 2022".
A divulgação surpreendeu o mundo político e o segmento jurídico brasileiro. Porque a coisa soou como um escândalo, os colegas, amigos e admiradores do Ministro, apressaram-se em divulgar afirmações em sua defesa na imprensa e nas diversas redes sociais.
"O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta quarta-feira (14) que as acusações contra o ministro Alexandre de Moraes sobre uso de formas não oficiais para solicitação de informações não podem ser relacionadas com os métodos da Operação Lava Jato. Segundo o ministro, comparações são tentativas desesperadas de desacreditar o STF".
O Ministro Flávio Dino afirmou que o 'crime' do colega é cumprir 'seu dever' e disse não ver violação da ordem jurídica.
O advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, afirmou que comparar a atuação do Ministro à de integrantes da operação Lava Jato é de “uma infelicidade e de uma irresponsabilidade enorme”.
O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias — o Bessias, divulgou: "O ministro Alexandre de Moraes sempre se destacou por seu compromisso com a justiça e a democracia. Do mesmo modo, tem atuado com absoluta integridade no exercício de suas atribuições na Suprema Corte. Suas decisões contaram com a fundamentação e regularidade próprias de uma conduta honesta, ética e colaborativa que merece nossa admiração e apoio".
No X (Twitter), o Senador Humberto Costa postou: "É absolutamente desprovida de base essa acusação de atos 'fora do rito' praticados pela Justiça Eleitoral. O ministro Alexandre de Moraes, como qualquer juiz eleitoral, tinha poder de polícia para conduzir investigações, sem rito específico, como estabelece a própria lei".
O Presidente do STF, Ministro Barroso, afirmou que não viu nas mensagens publicadas pelo Jornal Folha de São Paulo, em uma primeira análise, nenhuma "ilegalidade gritante".
No meu semi-analfabetismo, eu raciocinava que uma ação era legal ou ilegal. Ponto. Comparava com a constatação popular de que uma mulher seria virgem ou desvirginada. Não existiria meio-termo. Mas agora acho que entendi: a mulher pode perder a virgindade gritando, ou apenas gemendo ou ainda silente. Será que há alguma correlação?
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