Um velho engenheiro aposentado que combate o ócio tentando escrever textos inspirados nos acontecimentos do cotidiano. Autor dos livros “… E A VIDA ACONTECEU! FASE 1” , “INQUIETAÇÕES NOTURNAS, REFLEXÕES NAS MADRUGADAS” e “… E A VIDA ACONTECEU! FASE 2”.
sábado, 23 de setembro de 2023
Para o bem do STF, da Democracia e do Brasil
O Supremo Tribunal Federal (STF) é uma das instituições mais importantes do Brasil, sendo o guardião da Constituição e exercendo um papel vital na manutenção do Estado Democrático de Direito. Diante de sua importância, propõe-se uma série de reformas para aprimorar ainda mais sua atuação, visando sempre o bem comum e a justiça.
Critérios para Nomeação:
A primeira proposta é estabelecer critérios mais rigorosos para a nomeação dos ministros do STF. Um desses critérios seria a exigência de que o indicado seja um juiz de carreira, com vasta experiência no judiciário e um histórico de decisões equilibradas e justas. Esse critério asseguraria que apenas profissionais com profundo conhecimento do Direito e da prática judicial ocupassem o cargo, contribuindo para a qualidade das decisões do tribunal.
Mandato com Prazo de 8 anos:
Atualmente, os ministros do STF são nomeados para mandatos vitalícios, sujeitos à aposentadoria compulsória aos 75 anos. Propõe-se a alteração desse regime para um mandato fixo de 8 anos, sem possibilidade de recondução. Essa mudança visa a renovação constante da Corte, permitindo a entrada de novas ideias e perspectivas, e reduzindo o risco de decisões excessivamente influenciadas por visões individuais de longo prazo.
Extinção das Decisões Monocráticas:
As decisões monocráticas, nas quais um único ministro tem o poder de decidir sobre determinadas matérias, têm sido alvo de críticas. Propõe-se a extinção desse tipo de decisão, garantindo que todas as deliberações sejam colegiadas, ou seja, tomadas pelo conjunto dos ministros. Esse formato asseguraria maior debate e reflexão sobre cada caso, resultando em decisões mais bem fundamentadas e equilibradas.
Limitar o STF a ser apenas Corte Constitucional:
Uma reforma fundamental seria limitar o papel do STF a ser exclusivamente uma Corte Constitucional, focada na interpretação e guarda da Constituição. Isso reduziria a sobrecarga de processos e permitiria aos ministros dedicar mais tempo e atenção a questões verdadeiramente constitucionais, garantindo a qualidade e a profundidade das decisões.
Fim do Foro Privilegiado:
Por fim, defende-se o fim do foro privilegiado, uma prerrogativa que permite a determinadas autoridades serem julgadas apenas por tribunais superiores. Essa mudança visa a promover a igualdade de todos perante a lei, garantindo que ninguém esteja acima do sistema judicial e reforçando a confiança da sociedade nas instituições de justiça.
Cada uma dessas propostas, pensada de maneira cuidadosa, tem o potencial de fortalecer o STF, tornando-o mais justo, eficiente e alinhado com os princípios democráticos que norteiam nossa nação. A implementação dessas reformas exigiria um amplo debate público e o envolvimento de todos os poderes da República, refletindo o compromisso coletivo com um Judiciário mais forte e uma democracia mais sólida.
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ResponderExcluirUma corte formada por juízes que nunca foram juízes. Nomeados por ideologias. E o pior, não estão nem aí com a falta de credibilidade diante da sociedade.
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