Um velho engenheiro aposentado que combate o ócio tentando escrever textos inspirados nos acontecimentos do cotidiano. Autor dos livros “… E A VIDA ACONTECEU! FASE 1” , “INQUIETAÇÕES NOTURNAS, REFLEXÕES NAS MADRUGADAS” e “… E A VIDA ACONTECEU! FASE 2”.
segunda-feira, 11 de setembro de 2023
11 de Setembro: Uma Cicatriz na História Mundial
Há 22 anos, em 11 de setembro de 2001, o mundo parou diante das imagens chocantes das Torres Gêmeas do World Trade Center sendo atingidas por aviões e, consequentemente, desmoronando em uma nuvem de poeira e escombros. Mais de 3.000 inocentes perderam suas vidas em um ataque que não apenas alterou a paisagem de Nova York, mas também a consciência global.
Eu morara durante 6 anos nos Estados Unidos e chegado há pouco, trabalhava no gabinete do Senador Luiz Pontes no Senado Federal. Assisti ao vivo à queda das Torres Gêmeas no monitor do meu computador. Como era possível tal atrocidade acontecer? Os Estados Unidos, considerado um bastião da democracia e do poder, havia sido vulnerável a um ataque dessa magnitude em seu próprio solo. O choque e o horror que se seguiram tornaram-se universais, ligando povos de todas as nações em solidariedade e luto.
A tragédia do 11 de setembro não foi apenas um ataque a um país, mas uma afronta à humanidade. Os perpetradores desse atentado não apenas almejavam semear o terror nos corações dos americanos, mas também enviar uma mensagem de medo para o mundo inteiro. Em uma era de globalização e interconexão, a dor de uma nação tornou-se rapidamente a dor de todas as nações.
Para aqueles que haviam vivido ou viajado para os Estados Unidos, o ataque assumiu uma dimensão ainda mais pessoal. Edifícios que eram ícones, lugares que haviam sido visitados ou mesmo cotidianos, agora eram escombros e memórias de desespero. O céu claro daquele dia de setembro foi ofuscado por uma nuvem de incerteza e medo.
Mas a resposta global ao 11 de setembro também foi um testemunho da resiliência humana. Nações de todo o mundo se uniram em condenação ao terrorismo e em apoio aos Estados Unidos. As semanas e meses que se seguiram viram um surto de solidariedade, com países reforçando seus compromissos com a paz e a segurança globais.
Entretanto, não se pode negar que o mundo pós-11 de setembro tornou-se mais cauteloso, mais desconfiado e, em muitos aspectos, mais dividido. A "Guerra ao Terror", que se seguiu, trouxe consigo novas complexidades geopolíticas e desafios éticos. As tensões entre as nações aumentaram e a busca pela segurança muitas vezes se equilibrou precariamente com os direitos individuais e as liberdades civis.
No entanto, o legado mais duradouro do 11 de setembro pode ser a lembrança coletiva da vulnerabilidade humana e da capacidade da humanidade de se unir em face da adversidade. A tragédia nos lembrou da importância da compreensão mútua, da cooperação internacional e da busca constante pela paz.
Hoje, ao refletirmos sobre aquele dia sombrio, é imperativo que honremos aqueles que perderam suas vidas, reconhecendo que a memória deles é um chamado à ação - um chamado para construir um mundo mais justo, mais seguro e mais unido.
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