A recente apuração da Polícia Federal (PF), que corrigiu o valor dos bens que o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus auxiliares teriam tentado desviar, de R$ 25.298.083,73 para R$ 6.826.151,66, levanta sérias dúvidas sobre a precisão e a competência do órgão em questão. É fundamental questionar a credibilidade dessa apuração, dada a discrepância significativa entre os valores inicialmente informados e a correção posterior.
Primeiramente, é inconcebível que um "erro material na conclusão" resulte em uma diferença tão expressiva de quase 20 milhões de reais. Tal falha sugere uma falta de rigor e atenção aos detalhes, elementos que são essenciais em investigações de alta relevância como esta. A confiança pública na Polícia Federal é essencial para a manutenção do estado de direito, e erros desse calibre comprometem a integridade das investigações e a credibilidade da instituição.
Em um cenário político tão polarizado, é crucial que as investigações sejam conduzidas de forma transparente e isenta. A população merece respostas claras e precisas, não justificativas vagas sobre erros materiais. A inconsistência nos números também desvia a atenção do público e da mídia da questão mais importante: a veracidade das acusações.
Em suma, a justificativa da PF para a alteração dos valores é insatisfatória e preocupante. É imperativo que haja uma revisão independente dessa apuração para garantir que todas as informações sejam verificadas com precisão. A transparência e a exatidão são pilares fundamentais para a justiça, e a população brasileira merece nada menos que isso.
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Do Twitter de Jair Bolsonaro:Aguardemos muitas outras correções. A última será aquela dizendo que todas as joias "desviadas" estão na CEF, Acervo ou PF, inclusive as armas de fogo.
Aguarda-se a PF se posicionar no caso Adélio: "quem foi o mandante?"
Uma dica: o delegado encarregado do inquérito é o atual Diretor de Inteligência.
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Wajngarten, sobre relatório da Polícia Federal: ‘Obra de ficção de 5ª categoria’
O advogado de Bolsonaro também criticou o programa Jornal Nacional, da Globo, que não leu a íntegra de sua nota sobre o caso das joias
O advogado de Jair Bolsonaro, ex-presidente, Fabio Wajngarten, caracterizou o relatório da Polícia Federal (PF) como “uma obra de ficção de 5ª categoria”. Em uma nota enviada ao Jornal Nacional, da TV Globo, nesta segunda-feira, 8, ele adicionou: “Para não chamar de mentiroso ou perseguição política rasteiras”.
Wajngarten também criticou o Jornal Nacional por não ter lido a íntegra de seu comunicado. “Como sempre não foi lida integralmente pela Globo Lixo”, afirmou, no Twitter/X.
No decorrer do programa, a repórter Renata Vasconcellos limitou-se a informar que Wajngarten rotulou o relatório como uma “obra de ficção”.
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