segunda-feira, 8 de junho de 2020

Como ganhar dinheiro com Yem




Existem várias maneiras de ganhar dinheiro com o YEM e uma das minhas favoritas é a estratégia "Buy and Hold".

O que é "Buy and Hold"?

Buy and hold é uma estratégia de investimento passivo na qual um investidor compra ações (ou outros tipos de valores mobiliários, como notas, títulos e debêntures, ações ordinárias) e as mantém por um longo período, independentemente das flutuações do mercado. Um investidor que usa uma estratégia de compra e manutenção seleciona ativamente os investimentos, mas não se preocupa com movimentos de preços de curto prazo e indicadores técnicos. Muitos investidores lendários, como Warren Buffett e Jack Bogle, elogiam a abordagem de compra e manutenção como ideal para indivíduos que buscam retornos saudáveis ​​a longo prazo.

Aqueles que argumentam contra o uso de uma estratégia de longo prazo afirmam que os investidores renunciam a ganhos ao aumentar a volatilidade, em vez de travar ganhos e perder o tempo do mercado. Alguns profissionais são bem-sucedidos regularmente com estratégias de negociação de curto prazo, mas os riscos podem ser maiores. O sucesso do investimento também é alcançado pela lealdade, comprometimento com a propriedade e a simples busca de manter-se de pé ou não sair de uma posição escolhida.

Reconhecendo que a mudança leva tempo, os acionistas comprometidos adotam estratégias de compra e manutenção. Em vez de tratar a propriedade como um veículo de curto prazo para obter lucro no modo de um dia, os investidores de compra e manutenção mantêm ações em mercados de alta e baixa. Assim, os proprietários de ações assumem o risco final de fracasso ou a recompensa suprema de uma apreciação substancial.

Crescimento lento e constante do YEM

O YEM (Your Everyday Money) ainda não é usado como um mecanismo de pagamento alternativo generalizado, e muitos duvidam que seja.

A jornada do YEM ainda está apenas começando. Casos de uso - alguns esperados, outros não - estão surgindo em pools de inovação entre setores, geografias e filosofias. Por enquanto, sua narrativa convincente deu-lhe um papel em carteiras de ativos de todos os tipos, enquanto especuladores e investidores apostam na disseminação de seus casos de uso nascentes.

YEM, como uma moeda digital emergiu silenciosamente há quase 3 anos; desde então, ele vem ganhando força suavemente à medida que sua poderosa mensagem ganha impulso, sem florescimento e retórica.

A relativa quietude do YEM não apenas permite que trabalhos sérios continuem nos bastidores da Fundação YEM, além de dar aos experimentos tempo para amadurecer e evoluir, mas também é exatamente o que o mundo precisa agora.

Com tanto barulho, confusão e certeza em nossos feeds, em nossas telas e em nossos corações em relação ao resto de outras criptomoedas, o YEM silenciosamente fez progressos, constrói as escadas que estarão lá quando a poeira baixar e começar a ficar mais clara idéia de como nosso futuro realmente será.

Solicitar que o YEM substitua o sistema financeiro atual é uma ocorrência diária da maioria dos entusiastas do YEM.

Hoje, é um slogan comum na comunidade do YEM "Colocar um YEM na sua carteira", o que significa literalmente garantir seu futuro financeiro com o YEM no seu portfólio.

Se você ainda não é membro, pode se inscrever, tornar-se membro GRATUITAMENTE e até mesmo obter alguns YEM gratuitos:

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BWS

Nilo Sérgio Viana Bezerra - Administrador

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sábado, 6 de junho de 2020

Mente vazia




Em Santa Monica Boulevard, entre a 3rd Street Promenade e a 4th Street na cidade de Santa Monica (Condado de Los Angeles) existe uma pequena loja de conveniência, como milhões de outras nos Estados Unidos. Deve ter 3 metros de frente, talvez uns 8 metros de fundo com um estreito balcão do lado esquerdo e uma gôndola vertical refrigerada à direita. Ironia das ironias, essa pequena "bodega", situada na principal avenida de Santa Monica, fica localizada à frente da maior agência do Citibank do Condado. Aqui você pode jogar nas loterias da California, como a Powerball (prêmio de 135 milhões de dólares em sorteio no dia 03 de junho de 2020) ou Mega Millions (prêmio de 378 milhões de dólares no sorteio de 05 de junho de 2020). Na entrada, um caixa eletrônico tipo ATM. Comprar e aquecer no micro-ondas o sanduíche do seu café da manhã, bem embalado em papel alumínio e acompanhado pela garrafa de Mountain Dew ou uma latinha de Cherry Coke. Cigarros, o isqueiro descartável, canetas bic, chocolates, etc.

Nesse pequeno estabelecimento comercial, você será atendido por um senhor da pele bem escura (mas não negra como as brasileiras), que me provoca na mente a expressão "preto encardido", ou pela jovem que imagino sua filha, com a mesma tonalidade de pele. Tento adivinhar sua origem e faço minha aposta solitária e silente de que são migrantes indianos em busca do "american dream".

A morte de George Floyd (um afro-americano de 46 anos) por policiais de Minneapolis, despertou uma onda de protestos contra o racismo em todo o mundo. Provocou também reflexões sobre a violência da polícia no trato com os negros americanos. Seguem-se 11 dias de violência urbana, de distúrbio de manada, vandalismo, assaltos, roubos e incêndios, manifestações assemelhadas às de 1968, após o assassinato do líder de direitos civis, Martin Luther King Jr.

George Floyd era motorista de caminhão e segurança, mas também tinha uma passagem rápida pela música. "Nos anos 1990, quando vivia em Houston (Texas), ele participou da cena hip-hop e integrou um coletivo famoso, o Screwed Up Click."

Por mais que a morte de George desperte em mim um sentimento de revolta pela brutalidade e de simpatia pelos familiares, minha mente remete-me novamente para a pequena loja do suposto indiano. A cidade de Santa Monica passou por um razoável período de "lockdown" com prejuízo inquestionável para os negócios, principalmente para os pequenos empreendedores. Suportaria, aquele pequeno estabelecimento que eu frequentava, a interrupção de suas atividades? Enquanto refletia sobre isso, assaltou-me a inquietação ao ver os vídeos de saques naquela cidade da Califórnia. E se em meio à pandemia, a barbarie houvesse atingido a loja da Santa Monica Boulevard?

Nesse tempo de quarentena, a mente vazia fica vagando pelo universo a menos que você tenha sido treinado a resistir à divagação. O que definitivamente não é o meu caso.

terça-feira, 2 de junho de 2020

Nixon, Trump e Bolsonaro




Naquele 5 de novembro de 1968, a manchete principal do The New York Times estampava: "Nixon vence por pequena margem, defendendo uma nação reunida". Era o resultado final da eleição americana entre o candidato Democrata, Hubert Humphrey, então Vice-Presidente e ex-Senador por Minnesota e o candidato Republicano, ex-Vice-Presidente e Senador pelo Estado da Califórnia, Richard Nixon, além do candidato independente George Wallace, ex-Governador do Alabama, que defendia abertamente a segregação racial.

Naquele ano foram mortos o líder cristão e ativista dos direitos civis, Martin Luther King Jr., o advogado e Senador pelo Estado de Nova Iorque, eventual candidato Democrata, Robert Kennedy. Mais grave ainda, o Presidente Democrata Lindon Johnson fizera uma escalada na impopular guerra do Vietnam, de sorte que havia ali cerca de 500.000 jovens soldados americanos estacionados. Seguiram-se ao assassinato de Martin Luther King distúrbios raciais em todo o país e manifestações populares contra a Guerra do Vietnã em universidades americanas. O assassinato do representante da família Kennedy, a desistência do Presidente Johnson de pleitear a reeleição, a onda de crimes e mais que isso a postura incoerente do Partido Democrata (enquanto o Presidente Democrata fazia uma escalada no Vietnam, o candidato do Partido encabeçava um movimento contra a guerra), podem explicar a improvável vitória de Nixon.

O grande trunfo do Partido Democrata poderia ter sido o Senador Robert Kennedy. Ele é reconhecido como um dos grandes da história política americana. Em 1968, tinha apenas 42 anos. Tinha o nome mais glamouroso da política; trazia consigo a tragédia do assassinato do irmão John Kennedy, de quem administrara a campanha presidencial em 1960 e atuou como seu procurador-geral após a eleição. "Era uma espécie de messias existencialista. Na Convenção Nacional Democrata de 1964, em Atlantic City, ele recebeu uma ovação de vinte e dois minutos, apenas por aparecer no palco. Havia uma crueza no rosto e na voz de Kennedy que parecia combinar com o clima nacional. Ele foi a personificação da dor do país sobre seu líder caído. E ele tinha a capacidade de refletir de volta o que os eleitores projetavam para ele. Ele parecia combinar juventude com experiência, intelecto com coração, senso de rua com visão. Ele era um herói para os colhedores de uvas chicanos, para os afro-americanos da cidade, para os trabalhadores sindicais. Ele era um homem dos tempos em que estavam mudando."

Não se deve, no entanto, minimizar o talento do candidato Richard Nixon em interpretar as inquietações e angústias da sociedade americana naquele momento. Soube colocar-se como o Presidente que uniria seu povo, como estampado na capa do The New York Times. Instrumentalizou sua campanha prometendo restaurar a lei e a ordem nas cidades do país, assolado por motins e crimes. E venceu a eleição!

Este ano teremos eleição para a Casa Branca novamente. Concorrem pelo Partido Republicano o atual Presidente, Donald Trump e pelos Democratas o ex-Vice-Presidente e ex-Senador pelo Estado do Delaware, Joe Biden. Se no final do ano passado pedissem-me um prognóstico da eleição de 2020, eu teria dito que o Presidente, candidato á reeleição, era extremamente competitivo. Muito provavelmente sairia vencedor. Tangido por uma ecologia econômica altamente favorável (crescimento do PIB de 2,3%, redução do deficit comercial, taxa de desemprego de 3,4% - a menor em 50 anos) e com uma fidelidade dos simpatizantes ao seu Partido acima de 92%, era "pule de 10" na eleição (expressão utilizada no turfe, quando um cavalo é muito superior aos demais e sua vitória é tida como certa).

Eis que o inesperado acontece. Surge a tragédia planetária do SARS-CoV-2, popularmente conhecido como Covid 19 ou CoronaVírus. A doença que abalou o mundo, está ceifando dezenas de milhares de vidas (já morreram mais de cem mil americanos até o final de maio) e colocou a economia mundial de ponta-cabeça. O grande trunfo de Trump desmoronou. O PIB do primeiro trimestre de 2020 dos EUA caiu 4,8%, na taxa anualizada. A taxa de desemprego saltou para 14,7%. Analistas políticos avaliam que se a eleição fosse hoje, o Presidente seria Joe Biden.

Recentemente, um policial branco assassinou um indefeso cidadão afro-americano, George Floyd. Essa morte foi filmada e veiculada dezenas de milhares de vezes nas televisões e mídias sociais de todo o mundo. Uma incontrolável onda de indignação e protesto espalhou-se pelo planeta, acontecendo com mais intensidade e volume nos Estados Unidos, por razões óbvias. Hoje já são sete dias de manifestações em mais de 150 cidades americanas e em algumas, a barbárie, destruição, violência, saques, enfim o que há de mais reprovável tem acontecido, a ponto de ser necessário o estabelecimento de toque de recolher em algumas. Esse episódio, também inesperado, pode influenciar no resultado da eleição presidencial. O então "marcado para perder" Presidente Trump poderá, explorando o conservadorismo da sociedade americana, "vender-se" como o Presidente capaz de restaurar a lei e a ordem no país, a exemplo do que fez Nixon em 1968.

No Brasil não teremos eleição para Presidente este ano, mas há uma guerra surda entre o Grupo que está no poder e extensos segmentos da sociedade brasileira. A oposição ao Presidente Bolsonaro a cada dia soma mais adesões e há em curso um inegável movimento para afastá-lo. Nos últimos dias esse movimento tem ganhado força com a divulgação de declarações de diversos líderes políticos e da sociedade civil. Junte-se a isso a incontrolável pandemia do Covid 19 e a debacle econômica citada anteriormente. O Governo vive um momento de vulnerabilidade. Felizmente (para ele), surgiram recentemente grupos contrários que se dizem defensores da democracia, atuando com violência, depredando patrimônio público e privado, desrespeitando símbolos nacionais, etc. O grande intelectual brasileiro Sérgio Buarque de Holanda estabeleceu a teoria do "homem cordial". Ouso dizer que os brasileiros somos acima de tudo conservadores. Se o Presidente souber explorar esse movimento assumindo para si o papel de fiador da lei e da ordem, zelador da paz social, poderá estancar, pelo menos por enquanto, a quase ostensiva orquestração do seu impedimento.