Um velho engenheiro aposentado que combate o ócio tentando escrever textos inspirados nos acontecimentos do cotidiano. Autor dos livros “… E A VIDA ACONTECEU! FASE 1” , “INQUIETAÇÕES NOTURNAS, REFLEXÕES NAS MADRUGADAS” e “… E A VIDA ACONTECEU! FASE 2”.
sábado, 30 de dezembro de 2023
Para o inferno com os pessimistas
O otimismo é uma força poderosa que pode transformar a maneira como vivemos nossas vidas. Ser otimista é encapsular um modo de vida que nos encoraja a assumir o controle de nosso destino, desafiando as visões negativas e limitadoras que frequentemente encontramos. Em um mundo onde somos frequentemente bombardeados com notícias negativas e céticas, adotar uma postura otimista pode ser um ato revolucionário. Pode significar escolher a esperança sobre o medo, a ação sobre a inércia, e o crescimento sobre a estagnação.
Primeiramente, é crucial reconhecer que a vida é uma jornada pessoal e única. Cada indivíduo tem seus próprios sonhos, aspirações e caminhos a seguir. Os pessimistas tendem a projetar suas próprias inseguranças e limitações nos outros, criando uma atmosfera de dúvida e medo. No entanto, ao rejeitar essa negatividade e confiar em nossas próprias capacidades e desejos, podemos começar a moldar uma vida que seja verdadeiramente singular. Isso não significa ignorar os desafios ou as realidades difíceis, mas sim enfrentá-los com determinação.
Além disso, viver a vida que desejamos exige coragem. Frequentemente, somos desencorajados a tomar riscos ou a seguir caminhos não convencionais devido ao medo do fracasso ou do julgamento dos outros. No entanto, a verdadeira realização muitas vezes reside fora da nossa zona de conforto. Ao abraçar o desconhecido e aceitar que o fracasso é uma parte natural do processo de aprendizagem e crescimento, podemos descobrir novas paixões, habilidades e perspectivas que enriquecem nossas vidas. A coragem de perseguir nossos sonhos, apesar das incertezas, é um testemunho da nossa obstinação e fé em nós mesmos.
Por fim, viver a vida que desejamos é também uma jornada de autodescoberta e autoexpressão. Cada escolha que fazemos, cada desafio que enfrentamos, nos ajuda a entender melhor quem somos e o que realmente valorizamos. Ao fazer escolhas alinhadas com nossos valores e paixões, não apenas enriquecemos nossas próprias vidas, mas também inspiramos aqueles ao nosso redor. A integridade atrai integridade, e ao vivermos de acordo com nossos princípios, podemos encorajar outros a fazer o mesmo.
Então, para o inferno com os pessimistas… Esta é a sua vida… Vá viver a vida que você deseja. Isto é um chamado para a ação, coragem e autenticidade. Ao escolhermos o otimismo e a determinação em face das adversidades, podemos não apenas transformar nossas próprias vidas, mas também influenciar positivamente o mundo ao nosso redor. É uma lembrança de que somos os autores de nossas próprias histórias e que, apesar dos desafios, temos o poder de criar uma vida repleta de significado, alegria e realização.
segunda-feira, 18 de dezembro de 2023
Dois céus
A sociedade brasileira está irremediável e profundamente fracionada. Precisamos urgentemente descobrir/criar dois céus para pacificar o esgarçado tecido social. Não cabem no mesmo céu o “nunca antes na história desse país” e o “Mito”.
A fratura da sociedade brasileira é um reflexo das tensões políticas e sociais profundas que têm marcado o país nos últimos anos. Essas tensões muitas vezes se manifestam como divisões entre grupos que apoiam diferentes ideologias ou figuras políticas, como é o caso das expressões "nunca antes na história desse país" e "Mito", frequentemente associadas a diferentes espectros políticos no Brasil.
A frase "nunca antes na história desse país" tornou-se popular durante os governos do Partido dos Trabalhadores (PT), particularmente sob a presidência de Lula da Silva. Por outro lado, "Mito" é um apelido dado a Jair Bolsonaro, uma figura política associada a ideias de direita, que enfatiza valores tradicionais, a segurança e uma postura crítica em relação à esquerda.
Essas duas visões representam não apenas diferenças políticas, mas também diferentes percepções e esperanças para o futuro do Brasil. A busca por "dois céus" para harmonizar essas visões divergentes é uma metáfora para a necessidade de encontrar um terreno comum, uma forma de convivência e diálogo que permita uma coexistência pacífica e produtiva.
Para alcançar isso, é essencial promover a tolerância, o respeito mútuo e o entendimento.
Criar esses "dois céus" não significa forçar um consenso artificial ou ignorar diferenças legítimas, mas sim reconhecer e respeitar a diversidade de pensamentos e experiências, buscando formas de convivência harmoniosa e produtiva. É um desafio que requer tempo, esforço e, acima de tudo, a vontade de todos os envolvidos para avançar em direção a um entendimento comum.
sexta-feira, 15 de dezembro de 2023
Uma profunda decepção com o ser humano
"Uma profunda decepção com o ser humano" é uma expressão que evoca sentimentos de tristeza e desilusão profundamente enraizados, relacionados à natureza ou às ações humanas.
Com a autoridade de quem passou os últimos 5 anos não apenas defendendo, mas exaltando as ações de Sergio Moro (veja textos abaixo), afirmo: você foi a maior decepção entre todas dos últimos meses no Brasil. Vendeu sua alma para seus verdugos, desconhecendo a admiração e apoio que um dia o povo brasileiro teve por você.
Não apenas porque Flavio Dino é de um partido adversário, também porque o Sr. Dino não atende às exigências constitucionais para pertencer à Suprema Corte do país. Não tem reputação ilibada, para ficar apenas nesse item. Ou você desconhece que este senhor é acusado de receber R$ 200 mil para defender projeto que beneficiava Odebrecht segundo José de Carvalho Filho, executivo da construtora; Em 2017, a Polícia Federal prendeu 14 investigados da Operação Pegadores, que apontou na época fraudes milionárias na área da saúde do Maranhão, governado por Dino; Com suspeita de irregularidade, um contrato do governo de Flávio Dino estava sob investigação a respeito da compra de combustível destinado a abastecer um helicóptero em 2020; Ele também é investigado pelo Ministério Público do Maranhão, no âmbito criminal, por suspeitas de irregularidades no seu governo. O objetivo é apurar suposta prática de peculato, desvio de recursos por agente público. Contudo, o Ministério Público do Estado colocou sob sigilo a investigação e desde então não se tem muita informação sobre o caso. A Noticia é do site ATUAL7 e de outros portais que republicaram as informações.
Dino perdeu um processo no Supremo Tribunal Federal (STF) em que tentava condenar o senador Roberto Rocha (PTB-MA) por haver denunciado gastos de R$1 milhão, durante a pandemia, em trufas, bacalhau e canapés;
Durante a reunião da CCJC que Dino participou no Senado, ele afirmou que não teria recebido documento algum avisando da possibilidade de criminosos depredarem a Praça dos Três Poderes. Porém, o Ministro recebeu esse documento do Diretor-Geral da PF no dia anterior aos ataques, segundo documento apresentado pelo deputado federal Kim Kataguiri.
Em reunião em 10 de abril último com as big techs (Twitter, Facebook, WhatsApp e Google), o Ministro Dino ameaçou as plataformas e afirmou que a liberdade de expressão (consagrada na constituição brasileira) como valor absoluto foi encerrada no Brasil.
O desrespeito às convocações feitas pelo Poder Legislativo alegando que temia por sua segurança física, mas não teve medo de ir praticamente sem segurança, a um convescote no Complexo da Maré no Rio de Janeiro, região controlada pelo tráfico e que a própria polícia não consegue entrar.
Enfim, Senador, é impossível não pensar que houve alguma espécie de acordo para que você se submetesse à extrema humilhação de contribuir para a nomeação do Sr. Dino para o STF. Não creio que tenha esquecido a frase "Só vai tá bem quando eu fudê esse Moro!". Extrema ironia seria se esse mesmo senhor Dino, investido de Ministro do STF, fosse a mão longa de Lula para cassar seu mandato. É uma pena que o exemplo de dignidade e honra do Deputado Deltan Dallagnol não lhe tenha sensibilizado.
Moro, você é uma vergonha nacional!
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“A eventual ida do Juiz Moro para formar no novo Gabinete, se por um lado seria uma garantia de que o governo não flertaria com tentativas de navegar na difusa fronteira entre a lei e o autoritarismo tosco, por outro lado, poderia criar zonas de atrito entre seu garantismo e o "excesso de zelo" de setores dos vencedores. A sociedade brasileira já possui mecanismos e instituições sólidas e bem definidas para garantir a condução democrática do país, sem que seja necessária a presença de alguém com seu perfil, para servir de avalista dessa condução.” (Diga “não”, Moro! – 30/10/2018).
“Poucos instantes depois do convite e aceitação do Juiz Moro para participar do Governo Bolsonaro, que eu não concordei, diga-se (https://nilosergiobezerra.blogspot.com/), começaram a pipocar na Internet, em textos de colunistas políticos e mesmo na grande mídia, a "nomeação" de Moro como futuro presidente do Brasil. Ora, se mil outros argumentos não existissem, apenas o fato do presidente recém-eleito sequer ter assumido ainda, já desautoriza qualquer especulação sobre sua sucessão.” (Devagar com o andor... – 08/11/2018).
Não tenho dúvida de que o Dr. Moro é um homem de bem. De que está dedicando sua vida para tentar fazer o seu melhor pelo país. Mas todo ser humano tem fraquezas. O que me inquieta é até que ponto estaria o Dr. Moro disposto a sacrificar mais de duas décadas de uma carreira brilhante no Judiciário (uma vez que já pediu exoneração do cargo de Juiz Federal) e de uma eventual indicação para o Supremo Tribunal Federal oportunamente, para manter fidelidade aos seus princípios. (Eu te disse, Moro! – 07/12/2018).
A sociedade brasileira ainda vê no Ministro Moro (para ódio da esquerda) um paladino da justiça, o símbolo daquilo que ela mais deseja - que ninguém esteja acima da lei. Não à-toa, em todas as pesquisas de opinião o ex-Juiz Moro pontifica como o mais acreditado e confiável. Enfraquecer o Ministro como ultimamente faz o Presidente, é enfraquecer o próprio Governo.
Num exercício de premonição, ousei escrever dois despretensiosos textos a respeito desse assunto. Você os encontra na Internet nos seguintes endereços: "https://nilosergiobezerra.blogspot.com/2018/10/diga-nao-moro.html" e "https://nilosergiobezerra.blogspot.com/2018/12/eu-te-disse-moro.html". (Demita o Moro, Presidente! – 24/08/1919).
Portanto, Ministro, não siga o conselho de FHC. Resista, continue seu bom trabalho à frente do Ministério e deixe o ônus da demissão para o Presidente. Ele que arque com o desgaste de dispensar o trabalho de quem já demonstrou que pode fazer o melhor para o Governo e para o Brasil. (Não saia, Moro! – 05/12/2019).
O caminho para mim, é muito claro. É trabalhar. Trabalhar incansavelmente pela melhoria da qualidade de vida dos menos favorecidos, empenhar todos os esforços no sentido de criar empregos para neutralizar a herança maldita, manter os juros no patamar mais baixo da história e a inflação sob controle e nos níveis atuais, sem negligenciar os programas sociais (o 13.º do Bolsa Família é um bom exemplo). E deixem a esquerda espernear.
Que venha 2022, com os Lulas, os Ciros, os Hucks, os Dorias, os Witzels e outros que tais. Qualquer coisa, se o nó apertar, nós lançamos o Moro... (Amanhã é outro dia - 08/11/2019).
Um segundo cenário seria fortalecer o Ministro, aumentando os recursos disponíveis para desenvolver os diversos programas afeitos à sua pasta, o que certamente aumentaria a popularidade dele. E aguardar o clarear do cenário político. Se o Presidente estiver politicamente fortalecido, indica o Ministro Moro para a segunda vaga do STF (o afastamento do Ministro Marco Aurélio em julho de 2021) - o que, repito, agradaria a seus admiradores - afastando assim a possibilidade de um forte concorrente em 2022. Ao contrário, se houver alguma possibilidade de segmentos mais à esquerda voltarem ao poder, Moro fortalecido popularmente poderia ser o companheiro de chapa ideal de Jair Bolsonaro. Não estaria então afastado o perigo da "mosca azul". Paciência! "Brasil acima de tudo, Deus acima de todos". (O que fazer com Moro? – 31/01/2020)
O ano de 2022 está logo ali na esquina. Até lá, substitui-se os Presidentes das duas Casas Legislativas Federais, dois Ministros do Supremo serão aposentados compulsoriamente, e teremos (a Deus querer) vencido a pandemia do Covid 19, apesar da enorme perda de vidas humanas. Não guardo esperança de muita melhora nos vindouros Presidentes da Câmara e Senado. Ainda menos na qualidade dos Ministros do Supremo a serem indicados nas vacâncias próximas. Mas a eleição geral de 2022 poderá trazer uma nova ecologia social. Poderemos ter o ex-Ministro Moro como candidato, com forte apelo popular, menos por ele - Sérgio Moro - mais pelo que representa como ideia de combate à violência, ao crime organizado e à corrupção. E fazer renascer a esperança em mais justiça social! (2022 está logo ali na esquina – 06/09/2020).
Ainda que haja um esforço desesperado de "lulopetistas" e "bolsonaristas" para desconstruir a imagem de Sergio Moro, a ponto de termos lido essa semana declaração do ex-Presidente Lula em defesa de Bolsonaro e atacando Moro (soou meio que ridículo, no entender de alguns), há no país uma massa crítica sedimentada de admiração e respeito pelo ex-Ministro. Em um cenário no qual diariamente "pipocam" novos envolvidos em casos de corrupção (De hoje, 16/09 - Escritório de líder do governo na Câmara é alvo de operação - https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2020/09/16/mp-do-parana-cumpre-mandado-em-escritorio-do-deputado-ricardo-barros.htm), o que deveria ser obrigação de todos - a honestidade - torna-se uma vantagem competitiva, mormente nas disputas políticas. E Sérgio Moro parte na frente nesse quesito! (A eleição presidencial e a animosidade social – 16/09/2020).
Pasmem! A cinematográfica busca e apreensão na casa do candidato ao Senado pelo União Brasil no Paraná, Sergio Moro, foi autorizada porque no seu "santinho" de campanha, as letras dos nomes dos seus suplentes tinham alguns milímetros a menos do que o determinado em Lei. A defesa do candidato informa que "a alegação é mentirosa. Os nomes estão de acordo com as regras exigidas, sendo assim, a equipe jurídica pedirá a reconsideração da decisão.” (A ressaca do almoço do sábado – 04/09/2022).
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