terça-feira, 5 de julho de 2022

Agora foram longe demais!




Apesar de estarmos ainda distante, baixou em mim o espírito natalino e natal é época de perdoar. Ou quem sabe fui possuído pelo espírito da Deusa Eleos, a deusa grega da misericórdia e do perdão.

O religioso americano Heber Jeddy Grant, sétimo presidente de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, ensinava: "Nada nos trará mais alegria do que estarmos prontos e dispostos a perdoar as faltas de nossos semelhantes".

Na definição de Dalai Lama, "perdoar não é esquecer mas aceitar que o que está feito está feito e que o passado foge ao nosso controle."

Na Bíblia, em Hebreus 10:17, “Então ele acrescenta: Seus pecados e atos ilegais eu não me lembrarei mais.”

Estou disposto a perdoar "que o Partido dos Trabalhadores (PT) pagou a vários deputados 30 mil reais por mês para votar a favor de legislação do interesse do governo. O escândalo consistiu nos repasses de fundos de empresas, que faziam doações ao Partido dos Trabalhadores (PT) para conquistar o apoio de políticos. O esquema de corrupção começou em 2003 e só em 2005 foi descoberto" (https://nilosergiobezerra.blogspot.com/.../a-esperanca...)

Perdoarei que "Em 2006, a Petrobras pagou US$ 360 milhões por 50% da refinaria. O valor é muito superior ao pago um ano antes pela belga Astra Oil pela refinaria inteira: US$ 42,5 milhões. Enquanto isso, no seio da Petrobras, a refinaria era “carinhosamente” chamada de “ruivinha”, pois estava “enferrujada” (veja a foto) até o núcleo e precisava, urgentemente, de reparos. Pasadena era motivo de chacota desde o início. Dois anos depois, a Petrobras e sua sócia Astra Oil "se desentenderam" e uma decisão judicial obrigou a estatal brasileira a comprar a parte pertencente à empresa belga. A Refinaria de Pasadena, segundo o Valor Online, acabou custando US$ 1,249 bilhões ao Brasil (28 vezes o valor que a sócia comprara). Alguns anos depois, Pasadena foi negociada pela Petrobrás com a Chevron pelo preço de US$ 467 milhões" (https://nilosergiobezerra.blogspot.com/.../nos-contra...)

Darei meu perdão pelo Escândalo dos Sanguessugas, "também conhecido como máfia das ambulâncias, um escândalo de corrupção que estourou em 2006 devido à descoberta de uma quadrilha que tinha como objetivo desviar dinheiro público destinado à compra de ambulâncias".

Amolecerei meu coração para o não cumprimento dos compromissos feitos pelo Lula candidato - "O Primeiro Emprego não se concretizou, atendendo apenas a 0,5% dos jovens que pretendia acolher. A promessa da criação de 10 milhões de empregos não chegou nem perto da metade do que se afirmou em campanha. Lula prometeu segurança pública mais eficiente e durante seu quatriênio os números de mortes violentas permaneceram iguais, chegando inclusive a aumentar em 2003 para 51534, de 49816 em 2002. A reforma agrária 'pacífica, organizada e planejada' foi desclassificada por seus próprios apoiadores, a ponto de o líder do Movimento dos Sem-Terra (MST), João Pedro Stédile, pedir o fim do Ministério do Desenvolvimento Agrário. 'As reformas que a sociedade brasileira reclama' e que ele se comprometia a fazer, como as da Previdência, tributária, política e da legislação trabalhista, nunca tiveram o empenho do Governo."

Estou disposto a perdoar até mesmo o roubo na Petrobrás, o segundo maior escândalo de corrupção do mundo segundo a Transparência Internacional, Organização Não Governamental sediada em Berlim que promoveu pesquisa e constatou que o esquema de propina na estatal brasileira, descoberto na Operação Lava Jato, só perde para ex-Presidente ucraniano. (https://politica.estadao.com.br/.../petrobras-e-o.../).

Relevarei mesmo a indicação da Sra. Dilma Rousseff para Presidente, responsável pela maior catástrofe já acontecida no país, a pior recessão da história, o recuo da economia para anos antes, o encolhimento da renda média nacional e que colocou o PIB entre os piores do mundo. Deus sabe como foi eleita e quanto custou ao Brasil a eleição dessa senhora.

"A lição a tirar: nunca mais deixar se repetir por essas paragens a irresponsabilidade petista, colocada em prática na gestão de Dilma Rousseff, com a malfadada “Nova Matriz Econômica” que permitiu ao setor público várias barbaridades. Dentre elas: gastar mais do que arrecada, congelar inconsequentemente preços de tarifas de energia e combustíveis – para atender às ambições políticas de reeleição da madame -, buscar o financiamento ilegal e imoral através de estatais e promover assombrosas liberalidades monetárias que desmantelaram o controle da inflação e do câmbio. A dimensão do desastre veio em forma de números violentos: em dois anos, o Produto Interno Bruto caiu 7,2%. O fato estatístico, que não tem paralelo desde os idos de 1930, se refletiu, dramaticamente, no fechamento em massa de empresas, no desemprego brutal e na paralisia dos negócios" (https://www.istoedinheiro.com.br/catastrofe-de-dilma/).

Senhores, permito-me (não sem tapar o nariz) esquecer tudo isso. Mas há algo que é absolutamente imperdoável. A confirmar o que vazou do depoimento do Sr. Marcos Valério, é o fim. É transpor todas as fronteiras da integridade, é estuprar os mais básicos conceitos de responsabilidade, é levar ao rés do chão o sentimento de dignidade do ser humano. O envolvimento com o crime organizado, com assassinos declarados, com tráfico transnacional de drogas, ultrapassa os limites da decência mínima. Deus os perdoe.